terça-feira, 26 de maio de 2015

O Sábio e a Borboleta



Havia um pai que morava com suas duas jovens filhas, meninas muito curiosas e inteligentes.
Suas filhas sempre lhe faziam muitas perguntas. 
Algumas ele sabia responder, outras não fazia a mínima idéia da resposta.
Como pretendia oferecer a melhor educação para suas filhas, as enviou para
passar as férias com um velho sábio que morava no alto de uma colina. 
Este, por sua vez, respondia todas as perguntas sem hesitar.
Já muito impacientes com essa situação, pois constataram que o tal velho era realmente sábio, resolveram inventar uma pergunta que o sábio não saberia responder. 
Passaram-se alguns dias e uma das meninas apareceu com uma linda borboleta azul e exclamou para a sua irmã:
- Dessa vez o sábio não vai saber a resposta!
- O que você vai fazer? - perguntou a outra menina.
- Tenho uma borboleta azul em minhas mãos. 
Vou perguntar para o sábio se a borboleta está viva ou morta. 
Se ele disser que ela está morta, vou abrir minhas mãos e deixá-la voar para o céu. 
Se ele disser que ela está viva, vou apertá-la rapidamente, esmagá-la e assim matá-la. 
Como conseqüência, qualquer resposta que o velho nos der vai estar errada.
As duas meninas foram, então, ao encontro do sábio, que encontrava-se
meditando sob um eucalipto na montanha.
A menina aproximou-se e perguntou:
- Tenho aqui uma borboleta azul. Diga-me sábio, ela está viva ou morta ?
Calmamente o sábio sorriu e respondeu:
- Depende de você... ela está em suas mãos.
Assim é a nossa vida, é o nosso presente e o nosso futuro.
Não devemos culpar ninguém porque algo deu errado.
O inçucesso é apenas uma oportunidade de começar novamente com mais inteligência. 
Somos nós os responsáveis por aquilo que conquistamos ou não.
Nossa vida está em nossas mãos --- como uma borboleta azul.
Cabe a nós escolher o que fazer com ela, só a nós; não deixe ninguém interferir nisso. 
Nunca !!!


sábado, 9 de maio de 2015

Escolhi Ser Mãe E Não Somente Ter Um Filho....Desejo a todas mães Borboletas um super Feliz Dia das Mães!

A borboleta recebe vários significados simbólicos. Ligeireza, transformação, inconstância e para a psicanálise moderna de renascimento.
Em nosso caso vemos como algo capaz de metamorfose, de MUDANÇAS. E é algo que sempre acreditamos que mãe precisa de constante (auto) treinamento em sua função. O mundo gira, os filhos crescem, ela tem que se adaptar, acompanhar, viver. Acreditamos tanto nisso (nas mães que se transformam e crescem) borboleta nasce lagarta. Rasteja pelo chão e conhece o mundo sob esta perspectiva. Vive desta forma até que seja chamada pela Natureza e compelida a iniciar o processo em busca de si mesma e de seu estado final.
Envolve-se numa pupa, torna-se crisálida e fica alheia ao mundo, voltada para si mesma, sofrendo transformações físicas que a prontifiquem para o momento de saída do casulo e a nova vida a seguir. Luta para sair do casulo. Suas asas, ainda enrugadas, não lhe permitem o vôo imediato. De repente aprende a voar e passa a ver o mundo sob uma nova perspectiva: enxerga o chão, onde outrora viveu, agora de cima. 
E aprende novamente a lidar com seu novo ambiente, já neste momento, apropriada de céu e terra. 
Ser mãe, de primeira – segunda – quarta viagem… trazem várias dúvidas, anseios, “delírios”. 
A trajetória de todo o processo – não aquele que assistimos nas propagandas de papinhas nem de sabote liquído que acalma o bebê no banho noturno – ops! bom, como estava falando… a trajetória pode ser comparada ao processo da borboleta. 
Nós mulheres e agora mães, nascemos com certas características, passamos por situações que nos propiciam aprendizado e lapidação do nosso estado e estamos sempre em busca de nos tornarmos melhores – voando em todas as direções com asas multicoloridas.
Mas esse processo não é tão uniforme assim. A metamorfose da borboleta possui início, meio e fim. A nossa parece cíclica, uma vez que passamos por várias situações em que sentimo-nos lagartas, tornamo-nos crisálidas e depois lindas e livres borboletas, donas de céus e terras.
Aprendemos a conhecer nossas potencialidades, buscamos adaptação ao nosso habitat, nos voltamos para nós mesmos, procuramos a reflexão, articulamos idéias, tomamos decisões, partimos para ações, conquistamos mudanças efetivas…Estamos sempre em transformação. No cotidiano de nossas vidas, enquanto espíritos em aprendizado, enquanto seres humanos que buscam ser melhores, na situação de análise de uma vida inteira ou das fases que vêm e vão o tempo todo.
 E para a rainha das rainhas TUDO!
FELIZ DIA DAS MÃES BORBOLETANDO